Sobre as taxas de filmes publicitários - Ancine responde, mas não discute o principal

Em função da nota publicada por Blue Bus ontem - Ancine mira nas produçoes estrangeiras - mas acerta o pequeno anunciante - a Agência Nacional de Cinema enviou hoje mensagem se posicionando sobre o aumento nas taxas cobradas por filmes publicitários no país. No email, alega que se trata de uma atualizaçao dos valores fixados há 10 anos e que o tributo se aplica apenas às obras veiculadas em municípios com mais de 1 milhao de habitantes, que sao apenas 13 em todo o Brasil. Nao discute entretanto o ponto central - o efeito que a medida pode acarretar sobre o negócio de pequenos anunciantes dessas cidades e suas agências de publicidade.


A nota oficial da ANCINE

"Publicada em dezembro, a Instruçao Normativa 95 da ANCINE dispoe sobre o registro de obra audiovisual publicitária, atualizando valores da Condecine fixados em 2001. A Condecine incide somente sobre aquelas obras veiculadas em municípios com mais de 1 milhao de habitantes - sao 13 cidades no Brasil. Obras que nao circulam nesses grandes mercados continuam isentas do tributo".

Segue - "Cabe lembrar ainda que a Condecine é devida apenas uma vez a cada 12 (doze) meses, por título de obra audiovisual publicitária, por segmento de mercado audiovisual em que seja comunicada publicamente, sendo os valores cobrados para obras brasileiras filmadas ou gravadas no Brasil nos mercados de TV Aberta e TV paga, respectivamente R$ 2.380,00 e R$ 1.190,00".

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