Familiares sepultaram ontem o cadáver de Joelson (Foto: Elcimar Neves)
Comoção e dor marcaram o enterro de Joelson Ramos, de 32 anos. O corpo saiu por volta das 9h de ontem do Centro de Periciais Cientificas “Renato Chaves”, após passar por exame de DNA, e seguiu em direção ao Cemitério São Jorge, no bairro da Marambaia. Entre cantos e oração, familiares e dezenas de amigos prestaram a última homenagem ao vigilante assassinado e esquartejado dentro de um motel, em Ananindeua, na noite do último domingo (10).
“Pedimos aos advogados que se neguem a defender os assassinos que fizeram isso com Joelson. Um homem movido por sentimentos de amor não merecia um fim tão brutal como esse”. O desabafo de Raimundo Portilho, amigo do vigilante, foi seguido de saúvas de palmas e em coro amigos pediram justiça.
As homenagens seguiram até o jazigo e com uma chuva de flores em homenagem, o caixão com um pouco mais de um metro de comprimento conteúdo partes do corpo de Joelson foi enterrado.
Bastante emocionada, a tia de Joelson, Sara do Carmo disse que ainda busca explicações para compreender, como alguém pode agir com tanta frieza e violência para assassinar e esquartejar um ser humano. “Essas pessoas foram movidas por sentimentos malignos”.
Para o tio do vigilante, Marihugo Siqueira resta somente acreditar nas investigações da Polícia Civil e confiar na justiça. “Acreditamos que logo os assassinos serão encontrados e desde já pedimos ao judiciário a sensibilidade em tratar do caso e se possível decretar a pena máxima dos assassinos”, disse, ao lado do irmão Jorge Damião, pai de Joelson Ramos.
DEDOS
Na noite de sexta-feira (16), peritos da Polícia Civil encontraram no esgoto do motel onde Joelson Ramos foi morto, sete dedos em estado de decomposição. Suspeita-se que os membros sejam do vigilante, mas a confirmação oficial só após o exame de DNA que será realizado no Centro de Perícia Científicas “Renato Chaves”. (Diário do Pará)
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